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  • Foto do escritorGecon Condominios

Economia colaborativa traz soluções de mobilidade para condomínios

Segundo pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o carro deixou de ser prioridade na vida dos brasileiros: dos entrevistados que possuem veículos, 30% abririam mão dele para utilizar outros meios de transporte. E a tecnologia tem um papel importante nisso, pois a partir dela começamos a experimentar a economia colaborativa, com o uso de bens e serviços compartilhados, como é o caso do Uber e o Airbnb.

Mudamos nossa percepção de mundo e a divisão substitui o acúmulo de bens ociosos, por ser mais sustentável, para nós e para o planeta. Mas, como os condomínios podem apoiar seus moradores nesse processo de transição para uma economia compartilhada e oferecer formas de locomoção alternativa? É isso que vamos te mostrar a seguir.


Bicicletas para todos


Que a magrela é paixão nacional, tanto que o nosso país é o quarto produtor de bicicletas no mundo, com aproximadamente 4 milhões de unidades ao ano. E com a pandemia ela ganhou ainda mais destaque, sendo para percorrer o seu bairro ou seja como prática de saúde. E para acompanhar esse novo comportamento, alguns condomínios passaram a oferecer o serviço de locação de bikes, como é o caso da incorporadora SKR. “Muita gente hoje em dia entende os benefícios de usar a bicicleta, seja para a saúde, mobilidade ou até mesmo para contribuir com o meio ambiente. E nós queremos facilitar essa possibilidade aos nossos moradores”, explica João Leonardo Castro, diretor de Desenvolvimento e Gestão de Produtos da SKR.

Em seus empreendimentos, as bicicletas comunitárias podem ser utilizadas por todos os moradores, via reserva por meio do aplicativo Apepê, um hub de serviços disponível para os condôminos que permite alugar um carro, fazer a compra de produtos no Grab and Go, agendar a limpeza do imóvel ou algum serviço de manutenção.


Segundo a incorporadora, a intenção é que as bikes compartilhadas sejam um item obrigatório em todos os seus projetos imobiliários, independente do público, ou seja, se os prédios são voltados às famílias ou para um público mais jovem. “O serviço de empréstimo de bicicletas tem sido bastante utilizado e é acionado pelo Apepê. Os moradores já entenderam que esse item faz parte da composição de uma nova experiência de morar”, conclui Castro.


Circulando de patinete


Seja para circular pelo condomínio ou para percorrer pequenas distâncias, os patinetes elétricos foram a alternativa escolhida para a locomoção dos moradores de um condomínio do bairro de Granja Viana, São Paulo. A empresa escolhida como parceira foi a Davinci Micromobilidade, primeira do segmento a fazer modelos específicos para mobilidade urbana no Brasil.


Os patinetes são dobráveis e leves, o que facilita a intermodalidade e até o ingresso em elevadores ou centros comerciais, além de terem sido projetados seguindo todas as exigências do Código Nacional de Trânsito.


Outro ponto relevante é que conta com um aplicativo desenvolvido para melhorar a qualidade da experiência, explicando comandos adicionais e a segurança de uso, seja no controle da velocidade máxima, seja no travamento das rodas para evitar furto.


Carros compartilhados


Outro dado relevante que a pesquisa do Denatran apontou foi como os aplicativos de carros mudaram a nossa forma de se locomover pela cidade, sendo apontado como meio de transporte por 18% dos entrevistados. Esse novo hábito abriu caminho para outra solução: o aluguel de automóveis.


E quem apostou nessa opção para seus condôminos foi a APSA, que em parceria com a Use Car GO oferece serviços de aluguel de carros nos condomínio cariocas Etage, em Botafogo, e o Union Suítes e Union Homes, na Barra, nos quais os moradores pagam apenas por hora de uso, em vez de diárias, como ocorre nas locadoras tradicionais.


O morador interessado em utilizar o carro, que ficará dentro do condomínio, deve agendar o uso por um aplicativo de smartphone. Segundo a administradora, o objetivo é oferecer um automóvel para resolver pequenas necessidades do dia-a-dia, com poucas horas de uso, como ir ao mercado ou a um médico.


“Com a pandemia, muitas pessoas venderam os seus veículos. Mas agora evitam usar transporte público. E usar carro ao invés do transporte público – a fim de se evitar aglomerações e contatos diretos – tem sido uma das formas de se evitar a transmissão e o contágio pelo COVID-19. É possível ter maior controle do ambiente e das pessoas ao redor. Então ajuda muito poder alugar um carro por hora e que já esteja dentro do condomínio e com todos os cuidados de higienização. Como a pessoa quem dirige, o custo é menor do que chamar um carro de aplicativo ou um táxi, além de aumentar a segurança individual”, explica o gerente de negócios de condomínios da APSA, Alan Galvão.


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